Jeffrey Dahmer, o canibal de Milwaukee

Jeffrey Dahmer foi um cruel psicopata e serial killer norte-americano. Atuou durante quase 15 anos, fazendo 17 vítimas no estado de Wisconsin, Estados Unidos. Dahmer tinha como característica comer a carne de suas vítimas, ficando conhecido como O Canibal de Milwaukee.
Nascimento: 21 de maio de 1960, em Milwaukee, Wisconsin, EUA
Morte: 28 de novembro de 1994, aos 34 anos, no Instituto Correcional de Columbia, Wisconsin, EUA
Causa da Morte: Homicídio (traumatismo craniano)
Crime: Assassinato em série
Método: Estrangulamento e corte na garganta
Atuação: 1978-1991, no Estado de Wisconsin, EUA
Vítimas: 17 homens
Sentença: Prisão perpétua
Em 1977, seus pais se divorciaram. Dahmer foi para a Universidade Estadual de Ohio, mas logo deixou de frequentar as aulas e então desistiu. Nessa época, ele estava bêbado na maior parte do tempo. Seu pai, então, o obrigou a entrar para o exército. Dahmer começou bem, mas depois de dois anos foi dispensado por seu alcoolismo.
Quando saiu do exército, em 1981, lhe foi concedida uma passagem de avião para qualquer lugar do país, ele escolheu Miami Beach, na Flórida. Disse que não queria voltar para casa para encarar o pai, e estava cansado do frio. Lá, passou a maior parte do tempo num hospital, mas logo foi mandado embora pela sua bebedeira. Ao voltar para casa, continuou bebendo, e acabou sendo preso por embriaguez e desordem, no final de 1981.

Em 1982, Dahmer se mudou para a casa da avó, em West Allis, onde morou por seis anos. Durante esse tempo, seu comportamento foi ficando cada vez mais estranho. Uma vez, sua avó achou um manequim em seu armário, que ele havia roubado de uma loja. Em outra ocasião, ela achou um revólver Magnum debaixo de sua cama.
Foi preso duas vezes por atentado ao pudor, em 1982 e 1986. Na segunda ocasião, ele se masturbou nas frente de dois garotos.
No verão de 1988, a avó de Dahmer pediu que ele se mudasse. Ela estava cansada de suas saídas na noite, seu estranho comportamento e do mal cheiro que vinha do sótão - este, causado pelas experiências que fazia com animais. Ele então encontrou um apartamento na região oeste de Milwaukee, perto de seu trabalho, numa fábrica de chocolate.
Em setembro daquele ano, um dia após se mudar para o novo apartamento, Dahmer foi preso por drogar e acariciar sexualmente um menino de 13 anos de idade. Foi sentenciado a cinco anos de liberdade condicional e um ano de trabalho voluntário no campo, sendo obrigado a se declarar criminoso sexual. Foi liberado do trabalho no campo dois meses mais cedo, e logo voltou para seu apartamento.
Seu primeiro assassinato aconteceu no verão de 1980, quando Dahmer tinha 18 anos. Seu pai estava em uma viagem de negócios e sua mãe havia saído, junto com seu irmão. Dahmer ofereceu carona para um homem chamado Stephen Hicks, e o convidou para tomar algumas cervejas na casa do pai. Quando o rapaz quis ir embora da casa, Dahmer o bateu até a morte com uma barra de ferro. Ele enterrou o corpo no quintal da casa.
Nove anos se passaram para que ele matasse de novo. Em setembro de 1987, num bar, conheceu Steven Tuomi, e o matou. Após esse assassinato, continuou a matar esporadicamente. Fez duas vítimas em 1988 e uma no final de 1989. Geralmente pegava as vítimas em bares gay, e fazia sexo com elas antes de matá-las. Dahmer guardou o crânio de um deles, Anthony Sears.
Foi em 1990, quando já residia em seu apartamento em Milwaukee, que sua sede por sangue aumentou. Foram quatro mortes até o final de 1990, mais duas em fevereiro e abril de 1991, e outra em maio do mesmo ano.

Na manhã do dia 27 de maio de 1991, um garoto asiático de 14 anos (coincidentemente, irmão mais novo do garoto que Dahmer molestou em 1988) foi encontrado na rua pelado, sangrando e sob o efeito de drogas. Duas garotas da vizinhança o avistaram e ligaram para a polícia. Ao chegar no local, a polícia se deparou com uma discussão entre Dahmer e as moças. Dahmer alegava que o garoto era seu namorado, tinha 19 anos e não sabia falar inglês muito bem, e que tinham tido uma briga. A polícia acreditou na história de Dahmer, que falava de modo coerente e calmo.
Levaram ele e seu "amante" para o apartamento. Ao chegarem lá, sentiram um cheiro estranho, mas não investigaram, tudo parecia estar muito bem arrumado. Se tivessem entrado no apartamento, teriam descoberto o corpo de Anthony Hughes, última vítima de Dahmer, que estava se decompondo no quarto há três dias.
Os oficiais não fizeram nenhuma tentativa de verificar a idade ou identidade do garoto, tal qual verificar o histórico de Dahmer. Não quiseram se intrometer no que parecia ser uma briga de um casal homossexual. Mais tarde, naquela noite, Dahmer matou e desmembrou o garoto, guardando seu crânio como um souvenir.
Entre 30 de junho e 19 de julho daquele ano, Dahmer assassinou mais quatro pessoas. Nessa época, teve a ideia de transformar suas vítimas em "zumbis" - parceiros sexuais eternamente jovens e completamente submissos. Tentou executar sua ideia perfurando buracos em seus crânios e injetando com uma seringa ácido clorídrico ou água fervente no lobo frontal de seus cérebros, gerealmente enquanto a vítima ainda estava viva. Seus vizinhos notavam cheiros desagradáveis vindo do apartamento de Dahmer, além de barulho de coisas caindo e de uma serra elétrica.
Três dias após seu último assassinato, Dahmer atraiu outro homem, Tracy Edwards, para sua casa. Dahmer tentou algemar Edwards e, sem sucesso, ameaçou o homem com uma faca e levou-o para quarto. Lá, Edwards viu imagens de corpos mutilados na parede e sentiu um horrível cheiro vindo de um barril que continha ácido - era onde Dahmer dissolvia os corpos de algumas de suas vítimas antes de jogá-las pelo vaso sanitário. Edwards socou o assassino na cara e chutou seu estômago, correu para a porta e escapou.
Dois policiais faziam uma ronda quando avistaram o homem, com a algema presa em um dos pulsos. Edwards se identificou e disse que havia sido algemado no apartamento de um estranho, e então acompanhou os policiais até lá. Ao chegarem no local, Jeffrey Dahmer agiu amigavelmente e disse que iria buscar a chave da algema em seu quarto. Edwards lembrou da faca e avisou os policiais. Um deles deles foi atrás de Dahmer, e se deparou com as mesmas fotografias que Edwards tinha visto. Na mesma hora, deram voz de prisão ao serial killer.
No apartamento de Dahmer, foram encontrados restos mortais de 11 vítimas; diversos crânios, mãos, genitais e órgãos embalsamados, guardados no refrigerador ou mantidos no ácido. As fotografias expostas na parede registravam todos os estágios da morte das vítimas.

Além de assassinato, necrofilia e esquartejamento, o canibalismo também fazia parte do modus operandi de Jeffrey Dahmer. Dizia comer a carne de suas vítimas pois acreditava que assim elas viveriam novamente através dele. Essas refeições lhe deixavam excitado.
Dahmer foi acusado de 17 assassinatos, depois reduzido para 15. Seu julgamento começou em 30 de janeiro de 1992 e durou duas semanas. Com provas irrefutáveis contra ele, Dahmer declarou inocência em razão de insanidade. O tribunal o declarou sano e culpado por 15 assassinatos, sentenciando-o à 15 prisões perpétuas.
Enquanto cumpria sua pena, no Instituto Correcional de Columbia, Dahmer foi atacado duas vezes. Na primeira vez, escapou com apenas alguns arranhões. Na segunda, enquanto trabalhava na academia da prisão, no dia 28 de novembro de 1994, foi atacado por outro prisioneiro que o golpeou severamente com um cabo de vassoura. Dahmer morreu à caminho do hospital, de traumatismo crâniano.
Ficha Criminal
Nome: Jeffrey Lionel DahmerNascimento: 21 de maio de 1960, em Milwaukee, Wisconsin, EUA
Morte: 28 de novembro de 1994, aos 34 anos, no Instituto Correcional de Columbia, Wisconsin, EUA
Causa da Morte: Homicídio (traumatismo craniano)
Crime: Assassinato em série
Método: Estrangulamento e corte na garganta
Atuação: 1978-1991, no Estado de Wisconsin, EUA
Vítimas: 17 homens
Sentença: Prisão perpétua
Biografia
Jeffrey Lionel Dahmer nasceu em 21 de maio de 1960, na cidade de West Allis, subúbrio de Milwaukee, Wisconsin, EUA. Quando tinha 6 anos, mudou-se para Ohio. Dahmer era um garoto isolado e antissocial, mostrando pouco interesse por hobbies e interações sociais. O que gostava de fazer era caçar e dissecar animais, branquear ossos de galinha com ácido, e outras experiências com animais. Uma vez, decepou e empalou a cabeça de um cachorro. Sua mãe sofreu paralisia cerebral e Jeffrey começou a beber durante sua juventude. Já era alcoólico quando se graduou.Em 1977, seus pais se divorciaram. Dahmer foi para a Universidade Estadual de Ohio, mas logo deixou de frequentar as aulas e então desistiu. Nessa época, ele estava bêbado na maior parte do tempo. Seu pai, então, o obrigou a entrar para o exército. Dahmer começou bem, mas depois de dois anos foi dispensado por seu alcoolismo.
Quando saiu do exército, em 1981, lhe foi concedida uma passagem de avião para qualquer lugar do país, ele escolheu Miami Beach, na Flórida. Disse que não queria voltar para casa para encarar o pai, e estava cansado do frio. Lá, passou a maior parte do tempo num hospital, mas logo foi mandado embora pela sua bebedeira. Ao voltar para casa, continuou bebendo, e acabou sendo preso por embriaguez e desordem, no final de 1981.

Na primeira foto, Dahmer desmaiado de tanto beber, em sua barraca do exército.
Na segunda, Dahmer e um colega de escola, em 1978.
Na segunda, Dahmer e um colega de escola, em 1978.
Em 1982, Dahmer se mudou para a casa da avó, em West Allis, onde morou por seis anos. Durante esse tempo, seu comportamento foi ficando cada vez mais estranho. Uma vez, sua avó achou um manequim em seu armário, que ele havia roubado de uma loja. Em outra ocasião, ela achou um revólver Magnum debaixo de sua cama.
Foi preso duas vezes por atentado ao pudor, em 1982 e 1986. Na segunda ocasião, ele se masturbou nas frente de dois garotos.
No verão de 1988, a avó de Dahmer pediu que ele se mudasse. Ela estava cansada de suas saídas na noite, seu estranho comportamento e do mal cheiro que vinha do sótão - este, causado pelas experiências que fazia com animais. Ele então encontrou um apartamento na região oeste de Milwaukee, perto de seu trabalho, numa fábrica de chocolate.
Em setembro daquele ano, um dia após se mudar para o novo apartamento, Dahmer foi preso por drogar e acariciar sexualmente um menino de 13 anos de idade. Foi sentenciado a cinco anos de liberdade condicional e um ano de trabalho voluntário no campo, sendo obrigado a se declarar criminoso sexual. Foi liberado do trabalho no campo dois meses mais cedo, e logo voltou para seu apartamento.
Seu primeiro assassinato aconteceu no verão de 1980, quando Dahmer tinha 18 anos. Seu pai estava em uma viagem de negócios e sua mãe havia saído, junto com seu irmão. Dahmer ofereceu carona para um homem chamado Stephen Hicks, e o convidou para tomar algumas cervejas na casa do pai. Quando o rapaz quis ir embora da casa, Dahmer o bateu até a morte com uma barra de ferro. Ele enterrou o corpo no quintal da casa.
Nove anos se passaram para que ele matasse de novo. Em setembro de 1987, num bar, conheceu Steven Tuomi, e o matou. Após esse assassinato, continuou a matar esporadicamente. Fez duas vítimas em 1988 e uma no final de 1989. Geralmente pegava as vítimas em bares gay, e fazia sexo com elas antes de matá-las. Dahmer guardou o crânio de um deles, Anthony Sears.
Foi em 1990, quando já residia em seu apartamento em Milwaukee, que sua sede por sangue aumentou. Foram quatro mortes até o final de 1990, mais duas em fevereiro e abril de 1991, e outra em maio do mesmo ano.

Jeffrey Dahmer: a evolução de um serial killer.
Na manhã do dia 27 de maio de 1991, um garoto asiático de 14 anos (coincidentemente, irmão mais novo do garoto que Dahmer molestou em 1988) foi encontrado na rua pelado, sangrando e sob o efeito de drogas. Duas garotas da vizinhança o avistaram e ligaram para a polícia. Ao chegar no local, a polícia se deparou com uma discussão entre Dahmer e as moças. Dahmer alegava que o garoto era seu namorado, tinha 19 anos e não sabia falar inglês muito bem, e que tinham tido uma briga. A polícia acreditou na história de Dahmer, que falava de modo coerente e calmo.
Levaram ele e seu "amante" para o apartamento. Ao chegarem lá, sentiram um cheiro estranho, mas não investigaram, tudo parecia estar muito bem arrumado. Se tivessem entrado no apartamento, teriam descoberto o corpo de Anthony Hughes, última vítima de Dahmer, que estava se decompondo no quarto há três dias.
Os oficiais não fizeram nenhuma tentativa de verificar a idade ou identidade do garoto, tal qual verificar o histórico de Dahmer. Não quiseram se intrometer no que parecia ser uma briga de um casal homossexual. Mais tarde, naquela noite, Dahmer matou e desmembrou o garoto, guardando seu crânio como um souvenir.
Entre 30 de junho e 19 de julho daquele ano, Dahmer assassinou mais quatro pessoas. Nessa época, teve a ideia de transformar suas vítimas em "zumbis" - parceiros sexuais eternamente jovens e completamente submissos. Tentou executar sua ideia perfurando buracos em seus crânios e injetando com uma seringa ácido clorídrico ou água fervente no lobo frontal de seus cérebros, gerealmente enquanto a vítima ainda estava viva. Seus vizinhos notavam cheiros desagradáveis vindo do apartamento de Dahmer, além de barulho de coisas caindo e de uma serra elétrica.
Três dias após seu último assassinato, Dahmer atraiu outro homem, Tracy Edwards, para sua casa. Dahmer tentou algemar Edwards e, sem sucesso, ameaçou o homem com uma faca e levou-o para quarto. Lá, Edwards viu imagens de corpos mutilados na parede e sentiu um horrível cheiro vindo de um barril que continha ácido - era onde Dahmer dissolvia os corpos de algumas de suas vítimas antes de jogá-las pelo vaso sanitário. Edwards socou o assassino na cara e chutou seu estômago, correu para a porta e escapou.
Dois policiais faziam uma ronda quando avistaram o homem, com a algema presa em um dos pulsos. Edwards se identificou e disse que havia sido algemado no apartamento de um estranho, e então acompanhou os policiais até lá. Ao chegarem no local, Jeffrey Dahmer agiu amigavelmente e disse que iria buscar a chave da algema em seu quarto. Edwards lembrou da faca e avisou os policiais. Um deles deles foi atrás de Dahmer, e se deparou com as mesmas fotografias que Edwards tinha visto. Na mesma hora, deram voz de prisão ao serial killer.
No apartamento de Dahmer, foram encontrados restos mortais de 11 vítimas; diversos crânios, mãos, genitais e órgãos embalsamados, guardados no refrigerador ou mantidos no ácido. As fotografias expostas na parede registravam todos os estágios da morte das vítimas.

Imagem 1: O infame apartamento de Dahmer, em Milwaukee.
Imagem 2: Policiais retirando um barril de ácido, onde Dahmer dissolvia os corpos de algumas vítimas.
Imagem 3: O freezer onde o assassino guardava crânios e restos mortais em potes.
Imagem 2: Policiais retirando um barril de ácido, onde Dahmer dissolvia os corpos de algumas vítimas.
Imagem 3: O freezer onde o assassino guardava crânios e restos mortais em potes.
Além de assassinato, necrofilia e esquartejamento, o canibalismo também fazia parte do modus operandi de Jeffrey Dahmer. Dizia comer a carne de suas vítimas pois acreditava que assim elas viveriam novamente através dele. Essas refeições lhe deixavam excitado.
Dahmer foi acusado de 17 assassinatos, depois reduzido para 15. Seu julgamento começou em 30 de janeiro de 1992 e durou duas semanas. Com provas irrefutáveis contra ele, Dahmer declarou inocência em razão de insanidade. O tribunal o declarou sano e culpado por 15 assassinatos, sentenciando-o à 15 prisões perpétuas.
Enquanto cumpria sua pena, no Instituto Correcional de Columbia, Dahmer foi atacado duas vezes. Na primeira vez, escapou com apenas alguns arranhões. Na segunda, enquanto trabalhava na academia da prisão, no dia 28 de novembro de 1994, foi atacado por outro prisioneiro que o golpeou severamente com um cabo de vassoura. Dahmer morreu à caminho do hospital, de traumatismo crâniano.
Fontes
Serial Killer: Louco ou Cruel?, por Ilana CasoyMurderpedia.org
Wikipedia.org
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