John Wayne Gacy, o palhaço assassino

John Wayne Gacy é um dos mais notórios e mortais assassinos em série da história. Ficou conhecido como o Palhaço Assassino, já que gostava de se fantasiar assim para matar suas vítimas. Fez 33 vítimas na década de 1970, no estado americano de Illinois.
Nascimento: 17 de março de 1942, em Chicago, Illionois, EUA
Morte: 10 de maio de 1994, aos 52 anos, no Centro Correcional de Stateville, Illinois, EUA
Causa da Morte: Injeção letal
Crime: Assassinato em série
Método: Estrangulamento
Atuação: 1972-1978, no Estado de Illinois, EUA
Vítimas: 33 garotos
Sentença: Pena de morte
Após frequentar quatro escolas diferentes durante o ensino médio e não se formar, Gacy largou os estudos e se mudou para Las Vegas. Lá, trabalhou como zelador em um cemitério. Infeliz e sem dinheiro, voltou para Chicago alguns meses depois.
Ao voltar para Chicago, Gacy se matriculou em uma escola de administração e se descobriu um vendedor nato. Quando se formou, em 1964, foi trabalhar como estagiário de administração na Nunn Bush Shoe Co, uma companhia de sapatos e roupas no centro de Chicago. Gacy se destacou em seu emprego, e em apenas algumas semanas foi transferido para a cidade de Springfield, para gerenciar uma loja de roupas masculinas onde trabalhou por quase um ano. Lá, conheceu Marlynn Myers, uma colega de trabalho, com quem se casou.
Em 1966, à pedido de seu sogro, Gacy e a esposa se mudaram para Waterloo, em Iowa, para tomar conta do restaurante KFC da família de Marlynn. Logo se tornou um conhecido e amado membro da comunidade local. O casal Gacy se acomodou em Waterloo e tiveram dois filhos, um menino e uma menina.

Em 1967, Gacy abriu um "clube" em seu porão, onde permitia a entrada de jovens para que pudessem beber, e ele, dar em cima dos garotos. Boatos sobre sua homossexualidade começaram a se espalhar pela cidade. Ao mesmo tempo, seu nome foi ligado à casos de prostituição, pornografia e drogas.
Em março de 1968, dois jovens menores de idade acusaram Gacy de abuso sexual. Ele conseguiu provar sua inocência, mas em agosto do mesmo ano contratou outro rapaz para bater em seus acusadores. O jovem foi capturado e confessou tudo, e Gacy foi preso. Foi condenado por sodomia a 10 anos na Prisão Estadual de Iowa.
Logo após a prisão, sua esposa tratou de preparar os papéis do divórcio. Gacy ficou furioso e disse que ela e os filhos estavam mortos pra ele. Gacy nunca mais os viu. Durante a pena, seu pai morreu de cirrose, no natal de 1969.
Após cumprir 18 meses de cárcere, Gacy saiu da prisão em liberdade condicional e voltou para Illinois para morar com a mãe. Em 1971, com a ajuda financeira da mãe, comprou uma casa e se mudou para a cidade de Des Plaines.
Em fevereiro daquele ano, Gacy foi acusado por um garoto de tentativa de estupro. As acusações foram invalidadas quando o jovem não compareceu ao tribunal para ser ouvido. Quatro meses depois, foi acusado novamente pelo mesmo crime e as acusações, de novo, não prosseguiram. Na mesma época, se casou com Carole Hoff, uma recém divorciada mãe de dois filhos. Elas e as crianças se mudaram para a casa de Gacy.
Em 1975, Gacy abriu uma empresa de construção, a PDM Contractors. Quando não estava trabalhando, Gacy gostava de se vestir de palhaço e dar festas para amigos e vizinhos, além de entreter crianças em hospitais locais. Também era bastante ativo no Partido Democrata local, se voluntariando para limpar escritórios e, posteriormente, trabalhando na comissão de iluminação pública da cidade.

Algum tempo depois de casado, sua esposa passou a não suportar mais o casamento devido ao humor imprevisível do marido e sua obsessão por pornografia homossexual. O casal se divorciou em março de 1976.
Em dezembro de 1978, a polícia voltou novamente as atenções à John Wayne Gacy. Robert Priest, um jovem que trabalhava no estoque de uma farmácia, havia desaparecido, e Gacy fora o último a vê-lo. Ao pesquisarem sobre Gacy, os policias ficaram surpresos que ele já havia cumprido pena por sodomia e, com essa informação, conseguiram um mandado de busca na casa de Gacy.
Durante a busca na casa do assassino, encontraram diversos itens suspeitos como algemas, filmes eróticos e livros sobre homossexualidade. Gacy foi intimado a comparecer à delegacia para esclarecer sobre os objetos. Mais tarde, foi descoberto que um anel confiscado pertencia a um outro jovem desaparecido há um ano. Com essa nova informação, um segundo mandado de busca foi conseguido.
Três dias antes do natal daquele ano, Gacy percebeu que seus segredos obscuros estavam prestes a serem descobertos, e então confessou seus crimes à polícia. Disse que havia assassinado aproximadamente 33 garotos durante os últimos sete anos. Também desenhou um mapa com a localização de 28 corpos enterrados sobre sua casa. Depois, admitiu que os outros cinco corpos foram jogados no rio Des Plaines.
Disse ainda aos detetives que existiam quatro Johns. Explicou que existiam o John contratante, o John palhaço e o John político. A quarta pessoa atendia por Jack Hanley. Segundo ele, Jack era o assassino e fazia todas as coisa más.
As vítimas de John Wayne Gacy eram todos jovens garotos, de 14 a 21 anos. Muitos deles eram seus empegados. Gacy atraia as vítimas para sua casa em troca de dinheiro por sexo ou promessas de emprego. Lá, elas eram algemadas, atacadas sexualmente, torturadas e estranguladas com uma corda. Gostava de ler passagens bíblicas enquanto fazia isso. Muitas vezes, se fantasia de Pogo, o palhaço, enquanto torturava suas vítimas.

Em 1980, Gacy foi sentenciado a morte. Permaneceu 14 anos no Centro Correcional de Menard, antes de ser executado por injeção letal, em 10 de maio de 1994, na Penitenciária de Statesville. Enquanto esperava no corredor da morte, virou entusiasta da pintura. Pintava principalmente palhaços, mas também fez pinturas de Elvis Presley, Branca de Neve e os Sete Anões e seus "amigos" serial killers Ed Gein e Jeffrey Dahmer. Suas últimas palavras foram "Kiss my ass".
Wikipedia.org
Muderpedia.org
Ficha Criminal
Nome: John Wayne GacyNascimento: 17 de março de 1942, em Chicago, Illionois, EUA
Morte: 10 de maio de 1994, aos 52 anos, no Centro Correcional de Stateville, Illinois, EUA
Causa da Morte: Injeção letal
Crime: Assassinato em série
Método: Estrangulamento
Atuação: 1972-1978, no Estado de Illinois, EUA
Vítimas: 33 garotos
Sentença: Pena de morte
Biografia
John Wayne Gacy nasceu dia 17 de março de 1942, na cidade de Chicago, Illinois, EUA. John era o segundo de três filhos, e o único homem. Sua relação com a mãe e as irmãs era muito boa e eles eram bastante próximos. O relacionamento com pai já não era assim tão bom. Alcoólatra, abusivo e desrespeitoso, John Wayne Gacy Sr maltratava à todos da família. Apesar disso, Gacy Jr o amava e desejava desesperadamente conseguir a atenção e aprovação do pai.Após frequentar quatro escolas diferentes durante o ensino médio e não se formar, Gacy largou os estudos e se mudou para Las Vegas. Lá, trabalhou como zelador em um cemitério. Infeliz e sem dinheiro, voltou para Chicago alguns meses depois.
Ao voltar para Chicago, Gacy se matriculou em uma escola de administração e se descobriu um vendedor nato. Quando se formou, em 1964, foi trabalhar como estagiário de administração na Nunn Bush Shoe Co, uma companhia de sapatos e roupas no centro de Chicago. Gacy se destacou em seu emprego, e em apenas algumas semanas foi transferido para a cidade de Springfield, para gerenciar uma loja de roupas masculinas onde trabalhou por quase um ano. Lá, conheceu Marlynn Myers, uma colega de trabalho, com quem se casou.
Em 1966, à pedido de seu sogro, Gacy e a esposa se mudaram para Waterloo, em Iowa, para tomar conta do restaurante KFC da família de Marlynn. Logo se tornou um conhecido e amado membro da comunidade local. O casal Gacy se acomodou em Waterloo e tiveram dois filhos, um menino e uma menina.

Na esquerda, Gacy e sua primeira esposa, Marlynn. Na direita, a segunda esposa, Carole, e os filhos da moça.
Em 1967, Gacy abriu um "clube" em seu porão, onde permitia a entrada de jovens para que pudessem beber, e ele, dar em cima dos garotos. Boatos sobre sua homossexualidade começaram a se espalhar pela cidade. Ao mesmo tempo, seu nome foi ligado à casos de prostituição, pornografia e drogas.
Em março de 1968, dois jovens menores de idade acusaram Gacy de abuso sexual. Ele conseguiu provar sua inocência, mas em agosto do mesmo ano contratou outro rapaz para bater em seus acusadores. O jovem foi capturado e confessou tudo, e Gacy foi preso. Foi condenado por sodomia a 10 anos na Prisão Estadual de Iowa.
Logo após a prisão, sua esposa tratou de preparar os papéis do divórcio. Gacy ficou furioso e disse que ela e os filhos estavam mortos pra ele. Gacy nunca mais os viu. Durante a pena, seu pai morreu de cirrose, no natal de 1969.
Após cumprir 18 meses de cárcere, Gacy saiu da prisão em liberdade condicional e voltou para Illinois para morar com a mãe. Em 1971, com a ajuda financeira da mãe, comprou uma casa e se mudou para a cidade de Des Plaines.
Em fevereiro daquele ano, Gacy foi acusado por um garoto de tentativa de estupro. As acusações foram invalidadas quando o jovem não compareceu ao tribunal para ser ouvido. Quatro meses depois, foi acusado novamente pelo mesmo crime e as acusações, de novo, não prosseguiram. Na mesma época, se casou com Carole Hoff, uma recém divorciada mãe de dois filhos. Elas e as crianças se mudaram para a casa de Gacy.
Em 1975, Gacy abriu uma empresa de construção, a PDM Contractors. Quando não estava trabalhando, Gacy gostava de se vestir de palhaço e dar festas para amigos e vizinhos, além de entreter crianças em hospitais locais. Também era bastante ativo no Partido Democrata local, se voluntariando para limpar escritórios e, posteriormente, trabalhando na comissão de iluminação pública da cidade.

Imagem 1: Gacy fantasiado de Pogo, o palhaço. Imagem 2: Gacy, sua mulher e um amigo em uma das muitas festas temáticas que organizava. Imagem 3: Cartão da empreiteira de Gacy, a PDM.
Algum tempo depois de casado, sua esposa passou a não suportar mais o casamento devido ao humor imprevisível do marido e sua obsessão por pornografia homossexual. O casal se divorciou em março de 1976.
Em dezembro de 1978, a polícia voltou novamente as atenções à John Wayne Gacy. Robert Priest, um jovem que trabalhava no estoque de uma farmácia, havia desaparecido, e Gacy fora o último a vê-lo. Ao pesquisarem sobre Gacy, os policias ficaram surpresos que ele já havia cumprido pena por sodomia e, com essa informação, conseguiram um mandado de busca na casa de Gacy.
Durante a busca na casa do assassino, encontraram diversos itens suspeitos como algemas, filmes eróticos e livros sobre homossexualidade. Gacy foi intimado a comparecer à delegacia para esclarecer sobre os objetos. Mais tarde, foi descoberto que um anel confiscado pertencia a um outro jovem desaparecido há um ano. Com essa nova informação, um segundo mandado de busca foi conseguido.
Três dias antes do natal daquele ano, Gacy percebeu que seus segredos obscuros estavam prestes a serem descobertos, e então confessou seus crimes à polícia. Disse que havia assassinado aproximadamente 33 garotos durante os últimos sete anos. Também desenhou um mapa com a localização de 28 corpos enterrados sobre sua casa. Depois, admitiu que os outros cinco corpos foram jogados no rio Des Plaines.
Disse ainda aos detetives que existiam quatro Johns. Explicou que existiam o John contratante, o John palhaço e o John político. A quarta pessoa atendia por Jack Hanley. Segundo ele, Jack era o assassino e fazia todas as coisa más.
As vítimas de John Wayne Gacy eram todos jovens garotos, de 14 a 21 anos. Muitos deles eram seus empegados. Gacy atraia as vítimas para sua casa em troca de dinheiro por sexo ou promessas de emprego. Lá, elas eram algemadas, atacadas sexualmente, torturadas e estranguladas com uma corda. Gostava de ler passagens bíblicas enquanto fazia isso. Muitas vezes, se fantasia de Pogo, o palhaço, enquanto torturava suas vítimas.

Algumas das pinturas que John Wayne Gacy fez enquanto aguardava para ser executado
Em 1980, Gacy foi sentenciado a morte. Permaneceu 14 anos no Centro Correcional de Menard, antes de ser executado por injeção letal, em 10 de maio de 1994, na Penitenciária de Statesville. Enquanto esperava no corredor da morte, virou entusiasta da pintura. Pintava principalmente palhaços, mas também fez pinturas de Elvis Presley, Branca de Neve e os Sete Anões e seus "amigos" serial killers Ed Gein e Jeffrey Dahmer. Suas últimas palavras foram "Kiss my ass".
Na Mídia
John Wayne Gacy é certamente um dos mais famosos serial killers da história, o que gerou uma dezena de livros, documentários e filmes. O mais bem avaliado deles é "To Catch a Killer", de 1992, que mostra a investigação e os esforços da polícia no caso Gacy, retratando do sumiço de Robert Priest até o momento de sua confissão.Fontes
Serial Killer: Louco ou Cruel?, por Ilana CasoyWikipedia.org
Muderpedia.org
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